Uma montagem de duas imagens lado a lado das calotas polares em 1979 e 2016. É possível notar uma grande diferença entre a quantidade de gelo entre as duas épocas, a quantidade de área congelada em 1979 é consideravelmente maior.

Nos curtos intervalos de tempo de nosso dia a dia não é fácil perceber, mas a todo momento há algo em violenta mudança no nosso planeta. Um exemplo marcante é o derretimento das calotas polares, fenômeno climático impulsionado pelas atividades humanas[JORNAL]. Mas você já pensou que essas mudanças, mesmo algumas sendo prejudiciais, são também um registros da vida na Terra? Na ciência chamamos esses registros, que dependem do tempo e indicam a presença de uma biosfera agindo no meio ambiente de um planeta, de bioassinaturas temporais[ARTIGO]. Da mesma maneira que as mudanças nas calotas polares são um indicador da presença de vida na Terra, a observação e o registro de mudanças temporais em exoplanetas são hipóteses preliminares para o desenvolvimento de estudos que buscam indicar a existência de vida nesses planetas.

📝 Texto de: 👩‍🎓 Beatriz Favero Bedin (UFABC).
📎 Colaboração de: 👩‍🔬 Maria Beatriz Fagundes (Cientista).

[FOTO1] NASA. 21 SEPTEMBER 1979 ARCTIC SEA ICE MINIMUM AREA FOR 1979. 1979. 1 FOTOGRAFIA. 2048 × 1152 PIXELS. Disponível em: climate. Acessado em: 17 nov. 2021.
[FOTO2] NASA. SEPTEMBER 2016 ARCTIC SEA ICE MINIMUM AREA FOR 2016. 2016. 1 FOTOGRAFIA. 2048 × 1152 PIXELS. Disponível em: climate. Acessado em: 17 nov. 2021.
[JORNAL] ESCOBAR, H. IPCC: SE NADA FOR FEITO, COLAPSO CLIMÁTICO É IMINENTE. 2021. Disponível em: jornal. Acessado em: 15 out. 2021.
[ARTIGO] SCHWIETERMAN, E. W. ET AL. EXOPLANET BIOSIGNATURES: A REVIEW OF REMOTELY DETECTABLE SIGNS OF LIFE. ASTROBIOLOGY, V. 18, N. 6, P. 663-708, 2018. Disponível em: liebertpub. Acessado em: 17 nov. 2021.
[COLAGEM] BEDIN, B. F. UM SINAL MULTIFACETADO. 2021. Disponível em: Ciência em Foto. Acessado em: 18 nov. 2021.