Imagine você chegando em casa, após um longo dia de aulas na escola: o sapato fica na porta, cumprimenta a família e vai direto para o quarto continuar jogando o “Física Básica 4”[LIVRO], que você pausou quando saiu. Essa situação até parece um absurdo quando formulada dessa maneira, mas quem estudou durante estes últimos quase-dois anos certamente criou o hábito de pausar uma aula quando ouvir um “fu fuu fi fiu fu” do zap. Esse novo modo de aprender[ARTIGO1] pode encantar por parecer deixar o controle do ensino em nossas mãos, mas se a satisfação de preencher uma barra de progresso[ARTIGO2] é maior que a de aprender o conteúdo da aula, estaremos aprendendo a matéria, ou sendo condicionados a apertar os botões do player de vídeo?
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https://www.blogs.unicamp.br/socialmente/2010/06/28/psicologia-cognitiva/
[Artigo1] SANTOS, R. V. Abordagens do processo de ensino e aprendizagem. Integração, v. 11, n. 40, p. 19-31, 2005., 2005.
[Artigo2] MENEZES, G. S. et al. Reforço e recompensa: a Gamificação tratada sob uma abordagem behaviorista. Projetica, v. 5, n. 2, p. 9, 2014. Disponível em: uel. Acessado em: 2 nov. 2021.
[LIVRO] NUSSENZVEIG, H. M. CURSO DE FÍSICA BÁSICA: ÓTICA, RELATIVIDADE, FÍSICA QUÂNTICA – VOL. 4. [S. L.]: EDGARD BLUCHER, 2002.
