Um suco de uva e a brincadeira começa, dois para lá, dois para cá, um giro e uma taça de vinho para acompanhar. Nascer, voar e morrer, mas subir. O devaneio da vida, levando por onde for e descendo até o céu cair, mudando de cor. Um vislumbre de sua cor, de tinto para rosê e de branco para verde, engana a criatura. Girar, voar, descer, tomar outra taça e adormecer. Sem perceber a vivacidade, voa pelo tempo abandonando o vigor. Nascer, voar e morrer, mas acordar e viver. O doce aroma do barril já é memória e o agora é inexistência: azedo gosto da morte ou só do vinagre. Uva e Fermentação. Existe uma festa-vida chegando ao fim.