Oh xamã de todas as letras, xícara dos pensadores, xale das minhas investigações, xis mutante, símbolo inquieto. És como as cifras de Caetano, cuja letra requer o decifrar. És como os parangolés de Oiticica, que o leigo veste sem saber onde vai dar. És como a última questão, que Asimov se propôs a perguntar. E agora, que me olhas sem cessar, eu não paro de pensar, que o ser de todos os entes, que Heidegger queria achar, és tu ó belo xis, que está sempre a brilhar, e que não para de variar, a resposta perfeita a dar.